domingo, 10 de janeiro de 2010

Educação nonsense

O texto do acordo entre o Ministério da Educação e os sindicatos do sector para retocar o processo de avaliação dos professores é um hino ao ridículo: 20 % para isto, 5% para aquilo; percentagens para agora, percentagens para mais tarde; vagas para estes, factores de compensação para aqueles; observação de aulas obrigatória para filhos do diabo, voluntária para os de deus, mas obrigatória para ambos em duas escalas do inferno; restrições para os tristes, avanços para os alegres e bonificações para os alienados; índices e escalões para todos, dignidade e justiça para nenhuns.
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Não têm mais com quem brincar?
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Só há dois caminhos para melhorar as aprendizagens dos alunos: cultura de exigência e valorização do saber. O resto são mentiras.

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