Ontem, pelas 19.30, apresentei-me no restaurante Palácio, em Vila Verde, para um jantar de Natal entre colegas de trabalho e amigos. Cheguei sem a prendinha que tinha sido acordada trazer, no valor de dois ou três euros - algo simbólico, que servisse de pretexto para mais umas gargalhadas. Na verdade, aquando da convocatória, não me tinham avisado para tal. Saí novamente para o ar húmido e frio, sem grande esperança de poder desfazer o aperto. Andei meia centena de metros e entrei num quiosque ainda aberto, onde, sem pensar duas vezes e pelo preço estabelecido, comprei uma bolsinha para telemóvel azul bebé com o logotipo da Playboy (que, com grande pontaria, viria a sair em sorteio à colega organizadora do convívio). Em cinco minutos estava de volta ao aconchego do Palácio. Passado o quarto de hora de tolerância da praxe, dos 21 convivas esperados, estavam em campo apenas 9 - número que se manteria até às 20.30! Só às 20.40, setenta minutos depois da hora aprazada, se apresentaram os dois últimos comensais - com uma naturalidade e bonomia invejáveis. Àquela hora, aqueles 9 convivas de modos certamente antiquados e grosseiros já tinham amanhado parte das entradas e vertido alguns decilitros de sangue divino... Uma nota positiva: ninguém faltou ao convívio. Feliz Natal, colegas e amigos!
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1 comentário:
Rui,
Como eu te compreendo. Se há algo que me tira verdadeiramente do sério é a falta de pontualidade dos portugueses, que demonstra uma clara falta de respeito para com os outros.
Bjs
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