O Natal está gasto. Estas palavras também, por já não serem novas. Embora tente lutar por iludir a obrigação de oferecer prendas, as amarras e os imperativos da boa educação e da consideração coartam a minha liberdade de escolher. Mas o que mais me incomoda nem é o acto de oferecer e receber nesta data, antes o que ele esconde das nossas consciências: a pobreza material e espiritual que grassa, a degradação dos princípios humanos, o sofrimento da natureza... É isto que os embrulhos coloridos realmente encobrem. Mas nós não queremos ver, pois incomodam o nosso bem-estar. Infelizmente, a economia mundial vive deste desperdício.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
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