Ontem fomos beber uma sangria e comer uma chouriça assada ao Campeão, em Arcozelo. Tudo 5 estrelas, como se esperava. Como bónus, ao chegar a casa, a roupa cheirava a roupa.
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Ninguém sabe que coisa quer./ Ninguém conhece que alma tem,/ Nem o que é mal nem o que é bem./ (Que ânsia distante perto chora?)/ Tudo é incerto e derradeiro./ Tudo é disperso, nada é inteiro./ Ó Portugal, hoje és nevoeiro... Fernando Pessoa, Mensagem
3 comentários:
Estou curioso por sair à noite a uma bar e sentir essa diferença. Impensável antes desta lei. Mas positiva.
Não sou fumadora, mas não sei o que me parecem agora as redacções dos jornais sem fumadores. Sem os cigarros a queimarem nos cinzeiros ou na boca de algum colega enquanto este teclava furiosamente no computador. Agora, já não chego a casa com a roupa, inclusivamente a interior, a tresandar a fumo de tabaco. Já não tenho que estar constantemente a avisar o vizinho do lado que o fumo do seu cigarro me está a incomodar. E até a violeta que tenho em cima da minha secretária parece ter ganho nova vida. Não valerá isto a pena?
Olá, Fátima e Cadeiradopoder!
Obrigado pelos vossos comentários. É verdade que quando se puxa o lençol para a cabeça se destapam os pés. Qualquer alteração às nossas rotinas implica uma qualquer perda. Neste caso, é difícil não encontrar apenas razões positivas na aplicação desta lei, mesmo havendo eventuais razões de queixa legítimas por parte dos empresários da restauração e entretenimento. A saúde também é uma questão de bom-senso.
Um abraço,
Rui
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